sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Cinquenta Tons de Cinza - 17º Capítulo + "Desculpas"


Gente, mudei a atriz que vai interpretar a (seu nome)... antes era a Alexandra Daddario, agora será a Dakota Johnson.








P.O.V. (Seu Nome) Steele On




       Justin percorre seu estúdio de um lado a outro passando as mãos pelo cabelo. As duas mãos... o que quer dizer que está duplamente zangado. Seu férreo controle habitual parece haver rachado.
    — Não entendo por que não me disse isso. — ele diz zangado.
    — Não vi razão para isso. Não tenho por costume ir falando por aí sobre a minha vida sexual. Além disso... acabamos de nos conhecer. — Olho para as minhas mãos. Por que me sinto culpada? Por que está tão zangado? 
  Olho para ele.
    —  Bom, agora sabe muito mais de mim. —  diz-me bruscamente, e aperta os lábios.  — Sabia que não tinha muita experiência, mas... uma virgem! — ele fala como se fosse um insulto. 
    — Inferno, (Seu Apelido), eu acabo de te mostrar... — queixa-se. — Que Deus me perdoe. Já beijaram você alguma vez, sem que tenha sido eu? 
    — Claro que sim! —  respondo-lhe  tentando  parecer  ofendida. Ok... talvez, duas vezes.
    —  E nenhum rapaz bonito a fez se apaixonar? Realmente, não entendo. Tem vinte e um anos, quase vinte e dois. Você é bonita. — volta a passar a mão pelo cabelo.
  Bonita. Ruborizo-me de alegria. Justin Bieber me considera bonita. Entrelaço os dedos e olho para ele fixamente, tentando dissimular meu estúpido sorriso. Talvez ele seja míope, meu subconsciente adormecido levanta a cabeça. Onde estava quando eu necessitava dele?
    — E você está realmente falando sobre o que quero fazer, quando não tem experiência? 
  Junta suas sobrancelhas outra vez. 
    — Por que evitou o sexo? Conte-me, por favor.
  Encolho os ombros.
    — Ninguém realmente, você sabe... — Ninguém me fez sentir assim, só você. E no final, você é uma espécie de monstro. — Por que está tão zangado comigo? — sussurro-lhe.
    — Não estou zangado contigo, estou zangado comigo mesmo. Eu pensei que... — ele suspira. Ele olha atentamente para mim e balança a cabeça. — Quer partir? — pergunta-me, em tom gentil.
    — Não, a menos que você queira que eu parta. — murmuro. Oh, não... Eu não quero partir.
    — Claro que não. Eu gosto tê-la aqui. — ele me diz franzindo o cenho e dá uma olhada ao relógio.     — É tarde. — e volta a levantar os olhos para mim. — Você está mordendo o lábio. — diz-me com voz rouca e me olha especulativo.
    — Desculpe.
    — Não se desculpe. É que eu também quero mordê-lo, forte.
  Fico boquiaberta... Como pode me dizer essas coisas e esperar que não me afetem?
    — Venha, — ele murmura.
    — O que?
    — Vamos arrumar a situação agora mesmo.
    — O que quer dizer? Que situação?
    — Sua situação, (Seu Apelido). Vou fazer amor com você, agora.
    — Oh. — sinto que o chão se move. Sou uma situação. Prendo a respiração.
    — Isto é, se você quiser, eu quero dizer, não quero tentar a minha sorte.
    — Eu pensei que você não fizesse amor. Pensei que você só fodesse duro. — engulo em seco, de repente minha boca ficou seca.
  Lança-me um sorriso perverso e os efeitos dele percorrem o meu corpo até chegar lá...
    — Posso fazer uma exceção, ou talvez combinar as duas coisas, veremos. Eu realmente quero fazer amor com você. Por favor, venha para a cama comigo. Quero que nosso acordo funcione, mas você tem que ter uma ideia de onde está se metendo. Podemos começar seu treinamento esta noite... com o básico. Isso não significa que venha com flores e corações, é um meio para chegar a um fim, mas quero esse fim e espero que você o queira também. — seu olhar cor-de-mel é intenso.
  Ruborizo-me... oh...meus... desejos se tornaram realidade.
   — Mas não tenho que fazer tudo o que pede em sua lista de normas. 
   — Digo-lhe com voz entrecortada e insegura.
   — Esqueça das normas. Esqueça de todos esses detalhes por esta noite. Te desejo. Te desejei desde que entrou em meu escritório e sei que você também me deseja. Não estaria aqui conversando tranquilamente sobre castigos e limites rígidos se não me desejasse. (Seu Apelido), por favor, fica comigo esta noite. — estende-me a mão com olhos brilhantes, ardentes... excitados, e eu coloquei minha mão na sua. Ele me puxa para cima e para os seus braços, para que eu possa sentir o comprimento do seu corpo contra o meu, esta ação rápida pegou-me de surpresa. Ele passa os dedos em volta da minha nuca, pega o meu rabo de cavalo em seu pulso, puxa delicadamente e desfaz. Eu sou forçada a olhar para ele. Ele olha para mim.
   — É uma garota muito valente, — sussurra. — Estou fascinado por você.
  Suas palavras são como um artefato incendiário. Arde-me o sangue. Ele se inclina, me beija brandamente e chupa meu lábio inferior.
   — Queria morder este lábio. — ele murmura sem separar-se de minha boca. Cuidadosamente, ele o puxa com os dentes. Eu gemo e ele sorri.
   — Por favor, (Seu Apelido), me deixe fazer amor com você.
   — Sim, — eu sussurro. Por isso eu estou aqui. Vejo seu sorriso é triunfante quando me solta, agarra minha mão e me conduz através do apartamento.
       Seu quarto é grande. Das altas janelas, que vão do chão ao teto, pode-se ver os iluminados arranha-céus de Seattle. 
      As paredes são brancas, e os acessórios, azul claro. A enorme cama é ultramoderna, de madeira maciça de cor cinza, com quatro postes, mas sem dossel. Na parede da cabeceira há uma impressionante paisagem marinha.
       Estou tremendo como uma folha. É isso! Por fim, depois de tanto tempo, vou fazer isso, e nada mais, nada menos que com o Justin Bieber. Respiro entrecortadamente e não posso tirar os olhos dele. 
       Ele tira o relógio e o deixa em cima de uma cômoda ao lado da cama. Ele tira a jaqueta e a deixa em uma cadeira. Ele está com uma camisa branca de linho e jeans. 
       Ele é absurdamente bonito. Seu cabelo cor de ouro escuro está alvoroçado, ele pendura a camisa... Seus olhos cor-de-mel são ousados e deslumbrantes. 
  Descalça os sapatos e se inclina para tirar as meias, também. Os pés de Justin Bieber... Uau... o que há sobre pés descalços? Ele vira-se e me olha com expressão doce.
    — Suponho que não toma a pílula.
  O quê? Merda.
    — Temo que não. — ele abre a primeira gaveta e saca uma caixa de camisinhas. Ele me olha fixamente.
    — Tem que estar preparada. — ele murmura. — Quer que eu feche as persianas (cortinas)?
    — Não me importa. — sussurro. — Pensei que permitisse a ninguém dormir em sua cama.
    — Quem disse que vamos dormir? — ele murmura.
    — Oh. — Santo inferno! 
       Ele aproxima-se de mim devagar. Está muito seguro de si mesmo, muito sexy, os olhos brilhantes. O meu coração dispara e o sangue dispara por todo o meu corpo. O desejo, um desejo quente e intenso, invade o meu ventre. Ele se detém na minha frente e me olha nos olhos. Oh, ele é tão sexy...
    — Vamos tirar esta jaqueta, huh? —  ele me diz em voz baixa e agarra as lapelas e muito suavemente desliza a jaqueta pelos meus ombros. Ele a coloca em uma cadeira.
    — Tem ideia do muito que a desejo, (Seu Apelido) Steele? — sussurra-me. Minha respiração fica presa. Não posso tirar meus olhos dos seus. Ele chega para perto e suavemente passa os dedos do meu rosto para o meu queixo.
    — Tem ideia do que eu vou fazer com você? — acrescenta, me acariciando o queixo.
       Os  músculos  de  minha  parte  mais  profunda  e  escura  se  esticam  com infinito prazer. A dor é tão doce e tão aguda que quero fechar os olhos, mas os seus, que me olham  ardentes,  hipnotizam-me.  Inclina-se  e  me  beija.  Seus  lábios  são exigentes,  firmes  e  lentos  ao  se  acoplarem  aos  meus.  Ele  começa  a desabotoar a minha blusa me beijando ligeiramente a mandíbula, o queixo e as  comissuras  da  boca. Tira-me  a  jaqueta  muito  devagar  e  a  deixa  cair  no chão.  Afasta-se  um  pouco  e  me  observa.  Por  sorte,  estou  vestindo  o  meu sutiã azul céu, rendado, que fica estupendo em mim.
  Graças aos céus. 
    —  Oh, (Seu Apelido)...  –  ele  respira.  – Você  tem  uma  pele  preciosa,  branca  e perfeita. Eu quero beijar você centímetro por centímetro.
  Ruborizo-me.  Oh,  meu  Deus...  Por  que  ele  me  disse  que  não  podia  fazer amor? Eu farei tudo o que ele quiser. 
  Ele  agarra  meu  rabo  de  cavalo,  o  desfaz  e  ofega  quando  a  juba  cai  em cascata sobre os ombros.
    — Eu gosto das morenas. — ele murmura e coloca as duas mãos entre meus  cabelos,  segurando  em  cada  lado  da  minha  cabeça.  Seu  beijo  é exigente,  sua  língua  e  seus  lábios,  persuadindo  os  meus.  Gemo  e  minha língua  indecisa  se  encontra  com  a  sua.  Abraça-me  e  aproxima-me  de  seu corpo  e  me  aperta  muito  forte.  Uma  mão  segue  em  meu  cabelo,  a  outra  me percorre  a  coluna  até  a  cintura  e  segue  avançando,  segue  a  curva  de  meu traseiro. Ela flexiona sobre a minha bunda e aperta gentilmente. 
       Ele  me  aperta  contra  os  seus  quadris,  eu  sinto  sua  ereção,  que  empurra languidamente contra meu corpo.
       Volto  a  gemer  sem  separar  os  lábios  de  sua  boca.  Logo,  não  posso resistir  às desenfreadas  sensações,  ou  são  hormônios,  que  me  devastam  o corpo. Desejo-o com loucura. 
Agarro-o  pelos  braços  e  sinto  seus  bíceps.  É  surpreendentemente  forte... musculoso.  Com  um gesto  indeciso,  subo  as  mãos  até  seu  rosto  e  seu cabelo.  Santo  Céus.  É  tão  suave,  rebelde. Acariciei  com  cuidado e Justin geme.
       Ele me conduz devagar para a cama, até que a sinto atrás dos meus joelhos. Acredito que vai me empurrar, mas não o faz. Ele me solta, e de repente, cai sobre os joelhos. Sujeita  meus  quadris com as duas mãos e desliza a língua por meu umbigo, avança até o quadril me mordiscando e depois me percorre a barriga em direção ao outro lado do quadril.
    — Ah! — eu gemo.
       Vendo-o  de  joelhos  na  minha  frente,  sentindo  sua  língua  percorrendo meu  corpo,  é  tão  excitante  e  sexy.  Apoio  as  mãos  em  seu  cabelo  e  puxo gentilmente tentando acalmar minha respiração acelerada. Ele  olha  para  mim  através  dos,  impossivelmente,  cílios  longos,  com seus ardentes olhos cor-de-mel. Sobe as mãos, desabotoa-me o botão do jeans e baixa lentamente o zíper. Sem desviar seus olhos dos meus, suas mãos se movem sob o cós da minha  calça,  movendo  o  meu  traseiro  e  retirando.  Suas  mãos  deslizam lentamente do meu traseiro para as minhas coxas, removendo o meu jeans. Não posso deixar de olhá-lo. Ele detém-se e, sem tirar os olhos de mim nem por um segundo, lambe os lábios. Inclina-se para frente e passa o nariz pelo vértice onde se unem minhas coxas. Sinto-o...
  Lá.
    —  Cheira  muito  bem,  —  ele  murmura  e  fecha  os  olhos,  com  uma expressão  de  puro  prazer,  e  eu  praticamente  tenho  uma  convulsão.  Ele estende um braço, tira o edredom, empurra-me brandamente e caio sobre  a cama. Ainda  de  joelhos,  agarra-me  um  pé,  desabotoa  meu Converse  e  tira meu sapato e meias. Apoio-me nos cotovelos e me levanto para ver o que faz, ofegante...  morta  de  desejo.  Me agarra  o  pé  pelo  calcanhar  e  me  percorre  a panturrilha com a  unha  do  polegar.  É  quase  doloroso,  mas  sinto  que  o percurso  se  projeta  sobre  minha  virilha.  Gemo.  Sem  tirar  os  olhos  de  mim, volta  a  percorrer  a  panturrilha,  desta  vez  com  a  língua,  e  depois  com  os dentes.  Merda.  Eu gemo... como eu posso sentir isso,  lá.  Caio sobre a  cama gemendo. Ouço sua risada afogada.
    —  (Seu Apelido),  não  imagina  o  que  eu  poderia  fazer  contigo  —  ele  sussurra para  mim.  Ele  remove  o  outro  sapato  e  a  meia,  depois  se  levanta  e  retira totalmente o meu jeans. Estou tombada em sua cama, em calcinhas e sutiã, ele me olha atentamente.
    — Você é muito bonita, (Seu Nome) Steele. Morro para estar dentro de você.
  Merda. Suas palavras. Ele é tão sedutor. Corta-me a respiração.
    — Mostre-me como você se dá prazer.
  O que? Eu franzo o cenho.
    — Não seja tímida, (Seu Apelido), mostre-me, — ele sussurra.
  Balanço a cabeça.
    —  Não  entendo  o  que  quer  dizer,  —  respondo-lhe  com  voz  rouca,  tão cheia de desejo, que mal a reconheço.
    — Como você se masturba? Quero vê-la.
  Balanço a cabeça.
    —  Não  me  masturbo.  —  eu  murmuro.  Ele  levanta  as  sobrancelhas, atônito por um momento, seus olhos escurecem e balança a cabeça como se não pudesse acreditar.
    —  Bem,  veremos  o  que  podemos  fazer  sobre  isso.  —  Sua  voz  é  baixa, desafiante, em um tom de deliciosamente e  sensual  ameaça. Ele desabotoou os botões do jeans e o tira devagar sem separar os olhos dos meus. Inclina-se sobre mim, me agarra pelos tornozelos, me separa rapidamente as pernas e  se  arrasta  pela  cama  entre  minhas  pernas.  Fica  suspenso  sobre  mim. Retorço-me de desejo.
    — Não se mova — ele murmura, inclina-se, me beija na parte interior de uma coxa e vai subindo, sem deixar de me beijar, até o encaixe das minhas calcinhas.
  Oh... Não posso ficar quieta. Como não vou me mover? Retorço-me debaixo dele.
    — Vamos  ter  que  trabalhar  para  que  aprenda  a  ficar  quieta,  querida. 
       Ele segue me beijando a barriga e introduz a língua no umbigo. Seus lábios sobem para o norte, beijando através do meu tronco.
       Minha pele arde. Estou ruborizada, muito quente, com frio, arranho o lençol sob meu corpo. Justin se deita ao meu lado e percorre com a mão do meu quadril  até  o  meu  peito,  passando  pela  cintura.  Observa-me  com  expressão impenetrável e me rodeia brandamente os seios com as mãos.
    — Se  encaixam  perfeitamente  em  minha  mão, (Seu Nome)  —  ele murmura,  coloca  o  dedo  indicador  pela  taça  de  meu  sutiã  e  abaixa  muito devagar  e  deixando  meu  seio  nu, empurrando  para  baixo  a  armação  e  o tecido. Seus dedos se moveram para o outro seio e repetiu o processo. Meus seios  incharam  e  os  mamilos  se  endureceram  sob  seu  insistente  olhar.  O sutiã mantém meus seios elevados.  —  Muito bonitos —  sussurra admirado, e os mamilos endurecem ainda mais.
       Ele  chupa  gentilmente  um  mamilo,  desliza  uma  mão  ao  outro  seio  e com  o  polegar  rodeia  muito  devagar  o  outro  mamilo,  alongando-o.  Gemo  e sinto uma doce sensação descer até a minha virilha. Estou muito úmida. Oh, por favor!, suplico  internamente,  agarrando  com  força  o  lençol.  Seus  lábios se fecham  ao  redor  de  meu  outro  mamilo,  quando  o  lambe,  quase  sinto  uma convulsão.
    — Vamos ver se conseguimos que você goze assim  —  ele sussurra, e  segue  com  sua  lenta  e  sensual  incursão.  Meus  mamilos  sentem  seus hábeis dedos e seus lábios, que acendem minhas terminações nervosas até o ponto em que todo o meu corpo geme em uma doce agonia.
  Ele não se detém.
    — Oh... por favor, —  suplico-lhe, jogo a cabeça para trás, com a boca aberta  e  gemo,  sinto  minhas  pernas  endurecerem.  Maldição,  o  que  está acontecendo comigo?
    — Deixe  vir,  querida,  —  ele  murmura.  Aperta-me  um  mamilo  com  os dentes,  com  o  polegar  e  o  indicador  aperta  forte  o  outro,  me  deixo  cair  em suas  mãos,  meu  corpo convulsiona  e  estala  em  mil  pedaços.  Ele  beija-me, profundamente,  colocando  a  língua  na minha  boca  para  absorver  meus gritos.
       Meu deus! Isso foi fantástico. Agora eu sei que todo o alarido é sobre a minha  reação.  Ele  me  olha  com  um  sorriso  satisfeito,  embora  esteja  segura de que não é mais que gratidão e admiração por mim.
    — Você é  muito  receptiva.  —  ele  respira.  —  Terá  que  aprender  a se controlar, e será muito divertido te ensinar como. — ele me beija outra vez.
       Minha  respiração  ainda  está  irregular,  enquanto  me  recupero  do orgasmo.  Desliza  uma  mão  até  minha  cintura,  meus  quadris,  para  as minhas  partes  íntimas...  caramba.  Introduz  um  dedo  pela  renda  e lentamente começa a riscar círculos ao redor do meu... lá. Ele fecha os olhos por um instante e contém a respiração.
    — Você  está  tão  deliciosamente  úmida.  Deus,  quanto  eu  te  desejo!  — ele introduz um dedo dentro de mim e eu grito, enquanto o tira e volta a colocá-lo.  Esfrega meu clitóris  com  a  palma  da  mão,  e  grito  de  novo.  Segue  me introduzindo o dedo, cada vez com mais força. Gemo.
       De  repente  se  senta,  tira-me  a  calcinha  e  a  joga  no  chão.  Ele  tira também  sua  cueca  e  libera  sua  ereção.  Minha  nossa!  Estica  o  braço  até  a mesinha  da  cama,  agarra  um  pacotinho  prateado  e  se  move  entre  minhas pernas para que se abram. Ajoelha-se e desliza a camisinha por seu membro enorme. Oh, não... Será que vai? Como?
    — Não  se  preocupe,  —  sussurra,  me  olhando  nos  olhos.  —  Você também  se  dilatará.  —  Inclina-se  apoiando  as  mãos  a  ambos  os  lados  de minha  cabeça,  de  modo  que  fica  suspenso  sobre  mim.  Olha-me  nos  olhos com  a  mandíbula  apertada  e  os  olhos  ardentes.  Neste  momento  me  dou conta de que ainda está vestindo a camisa.
    — Tem certeza que quer fazê-lo? — pergunta-me em voz baixa.
    — Por favor, — suplico-lhe.
    —  Levante  os  joelhos,  —  ordena-me  em  tom  suave  e  obedeço imediatamente.  —  Agora  vou  fodê-la,  senhorita  Steele...  —  murmura colocando a ponta de seu membro  ereto na entrada de meu sexo —  Duro, —ele sussurra e me penetra bruscamente.
    —  Aaai! —  eu grito, ao sentir uma sensação de aperto dentro de mim, enquanto  ele  rasga  através  da  minha  virgindade.  Ele  fica  imóvel  e  me observa com olhos brilhantes com triunfo, em êxtase.
  Tem a boca ligeiramente aberta e lhe custa respirar. Ele geme.
    — É muito apertada. Está bem?
  Concordo, com meus olhos arregalados e me agarrando a seus braços. Sinto-me  tão  cheia.  Ele  continua  imóvel  para  que  me  acostume  com  a invasiva e entristecedora sensação de tê-lo dentro de mim.
    — Vou  mover-me,  querida.  —  sussurra-me  um  momento  depois, em tom firme.
  Oh.
       Ele retrocede com deliciosa lentidão. Fecha os olhos, geme e volta a me penetrar. Grito pela segunda vez e ele se detém.
    — Mais? — sussurra-me com voz selvagem.
    — Sim. — respondo-lhe. Ele volta a me penetrar e a deter-se. Gemo. Meu corpo o aceita... Oh, quero que continue.
    — Outra vez? — pergunta-me.
    — Sim. - respondo-lhe em tom de súplica.
       E  ele  se  move,  mas  esta  vez  não  se  detém.  Apoia-se  nos  cotovelos,  de modo  que  sinto  seu  peso  sobre  mim,  me  aprisionando.  A  princípio  se  move devagar,  entra  e  sai  de  meu  corpo.  E  à  medida  que  vou  me  acostumando  à estranha sensação, começo a mover os quadris com os seus. Ele acelera. Gemo e ele investe com força, cada vez mais depressa, sem piedade,  a  um  ritmo  implacável,  eu  mantenho  o  ritmo  de  suas  investidas. Ele  pega  a  minha  cabeça  com  as  mãos, me beija  bruscamente  e  volta  a morder  meu  lábio  inferior  com  os  dentes.  Ele  mudou  um  pouco  e  sinto  que algo cresce no mais profundo de mim, como antes. Vou me pondo esticada à medida  que  me  penetra  uma  e  outra  vez.  Meu  corpo  treme,  arqueio-me, estou  banhada  em  suor.  Oh,  meu  Deus...  Eu  não  sabia  que  iria  me  sentir assim...  Não  sabia  que  a  sensação  podia  ser  tão  agradável.  Meus pensamentos  se dispersam... Não há mais que sensações... Só ele... Só eu... 
Oh, por favor... Meu corpo fica rígido.
    — Goze  para  mim,  (Seu Apelido).  —  ele  sussurra  sem  fôlego  e  me  deixo  gozar assim  que  diz,  explodindo  ao  seu  redor  com  meu  clímax  e  me  dividindo  em mil pedaços sob seu corpo. E enquanto ele também goza, grita meu nome, dá uma  última  investida  e  fica  imóvel,  como  se  tivesse  se  esvaziado  dentro  de mim.
       Ainda  estou  ofegante,  tentando  acalmar  a  minha  respiração  e  os batimentos  do  meu  coração,  e  meus  pensamentos  estão  em  desordem desenfreada. Uau... foi algo incrível. Abro os olhos e ele apoiou sua testa na minha. Tem os olhos fechados e sua respiração é irregular. Justin pisca, abre os olhos e me lança um olhar turvo, embora doce. Ele continua dentro de mim. Inclina-se, me beija brandamente na testa e, muito devagar, começa a sair de meu corpo.
    — Oooh. — é uma sensação estranha, que me faz estremecer.
    —  Eu  te  machuquei?  —  Justin  pergunta-me,  enquanto  tomba  ao meu lado, apoiando-se em um cotovelo. Passa-me uma mecha de cabelo por detrás da orelha. E não posso evitar esboçar um amplo sorriso.
    — Você está, realmente, perguntando se me machucou?
    —  Não me venha com ironias. —  diz-me com um sorriso zombador.  — Sério,  você  está  bem?  —  Seus  olhos  são  intensos,  perspicazes,  inclusive exigentes.
       Eu me estico ao seu lado, sentindo os membros enfraquecidos, com os ossos  como  se  fossem  de  borracha,  mas  estou  relaxada,  muito  relaxada.
       Sorrio para ele.  Não  posso  deixar  de  sorrir.  Agora  eu  sei  o  porquê  de  tanto barulho. 
       Dois orgasmos... todo o seu ser completamente descontrolado, como se estivesse dentro da centrifuga de uma secadora. Uau. Não  tinha  nem  ideia  do  que  meu  corpo  era  capaz,  de  que  podia  esticar-se tanto  e  liberar-se  de  forma  tão  violenta,  tão  gratificante.  O  prazer  foi indescritível.
    — Você  está  mordendo  o  lábio,  e  não  me  respondeu.  —  ele  franziu  a testa.  Eu  sorrio  para  ele  de  forma  travessa.  Ele  parece  glorioso  com  seu cabelo desgrenhado, seus ardentes olhos cor-de-mel estavam entrecerrados e sua expressão sombria.
    — Eu  gostaria  de  voltar  a  fazê-lo,  —  eu  sussurro.  Por  um  momento acredito  ver  uma  fugaz  expressão  de  alívio  em  seu  rosto.  Logo  troca rapidamente de expressão e me olha com olhos velados.
    —  Agora mesmo, senhorita Steele?  —  murmura secamente. Inclina-se sobre  mim  e  me  beija  brandamente  na  comissura  da  boca.  —  Não  é  um pouco exigente? Vire-se.
       Pisquei  várias  vezes,  mas  ao  final,  viro-me.  Desabotoa-me  o  sutiã  e desliza a mão das costas até o traseiro.
    — Tem  uma  pele  realmente  preciosa,  —  ele  murmura.  Coloca  uma  perna entre  as  minhas  e  fica  meio  convexo  sobre  minhas  costas.  Sinto  a  pressão dos botões de sua camisa enquanto me retira o cabelo do rosto e me beija no ombro.
    — Por  que  você  não  tirou  a  camisa?  —  pergunto-lhe.  Ele  fica  imóvel. Depois de um momento, tira a camisa e volta a tombar-se em cima de mim. Sinto sua cálida pele sobre a minha. Mmm... É uma maravilha.
    — Então  você  quer  que  eu  a  foda  novamente?  —  sussurra ao meu ouvido, e começa a me beijar muito suavemente ao redor da minha orelha e no pescoço. 
       Suas mãos se movem para baixo, deslizando pela minha cintura, pelo meu  quadril,  pela  minha  coxa  e  para  a  parte  de  trás  do  meu  joelho.   Ele empurra meu joelho mais alto, e me corta a respiração... Oh meu Deus, o que está  fazendo  agora?  Ele  se coloca  entre  minhas  pernas,  pressiona-se  contra as  minhas  costas  e  me  passa  a  mão  pela  coxa  até  o  traseiro.  Acaricia-me devagar as nádegas e depois desliza os dedos entre minhas pernas.
    — Vou foder você por trás, (Seu Nome).  —  ele murmura, e com a outra mão  me  agarra  pelo  cabelo  à  altura  da  nuca  e  puxa  ligeiramente  para  me colocar. Não posso mover a cabeça. Estou imobilizada debaixo dele, indefesa.
    — Você é minha. — ele sussurra. — Só minha. Não se esqueça. — sua voz  é  embriagadora,  e  suas  palavras,  sedutoras.  Noto  como  cresce  sua ereção contra minha coxa.
       Desliza  os  dedos  e  me  acaricia  gentilmente  o  clitóris,  fazendo  círculos muito  devagar. Sinto  sua  respiração  através  do  meu  rosto,  enquanto  me mordisca ao longo da minha mandíbula.
    — Seu  cheiro  é  divino.  —  acaricia atrás da minha orelha com o nariz. Esfrega as mãos contra meu corpo uma e outra vez. Em um instinto reflexo, começo  a  riscar  círculos  com  os  quadris,  ao  compasso  de  sua  mão,  e  um prazer enlouquecedor me percorre as veias como se fosse adrenalina.
    — Não  se  mova. —  ordena-me  em  voz  baixa,  embora  imperiosa, e lentamente me introduz o polegar e o gira acariciando as paredes de minha vagina.  O  efeito  é  alucinante.  Toda  minha  energia  se  concentra  nessa pequena parte de meu corpo. Gemo.
    — Você gosta? — pergunta em voz baixa,  passando os dentes pela minha  orelha, e começa a mover o polegar lentamente, dentro, fora, dentro, fora... com os dedos ainda riscando círculos.
       Fecho  os  olhos  e  tento  controlar  minha  respiração,  tento  absorver  as desordenadas  e  caóticas  sensações  que  seus  dedos  desatam  em  mim enquanto o fogo me percorre o corpo. Volto a gemer.
    — Está muito úmida e é muito rápida. Muito receptiva. Oh, (Seu Nome), eu gosto, eu gosto muito disso. — ele sussurra.
       Quero  mover  as  pernas,  mas  não  posso.  Tem-me  aprisionada  e mantém  um  ritmo constante,  lento  e  tortuoso.  É  absolutamente maravilhoso. Gemo de novo e de repente, ele se move.
    — Abre  a  boca.  —  pede  e  introduz  o  polegar  na  minha  boca. Pestanejo freneticamente. — Veja  como  é  o  seu  gosto.  —  sussurra ao meu ouvido.  —  Chupe-me, querida.  —  pressiona  a  língua  com  o  polegar,  fecho  a  boca  ao  redor  de  seu dedo  e  chupo  grosseiramente.  Sinto  o  sabor  salgado  de  seu  polegar  e  a acidez  ligeiramente  metálica  do  sangue.  Porra.  Isto  é  errado,  mas  é terrivelmente erótico.
    — Quero  foder  sua  boca,  (Seu Nome),  e  logo  o  farei,  —  diz-me  com  voz rouca, selvagem e respiração entrecortada.
       Foder a minha boca! Gemo e mordo-o. Dá um grito afogado e me puxa o cabelo com mais força, dolorosamente, então solto o seu dedo.
    — Minha  menina  travessa.  —  ele  sussurra,  estica  a  mão  para  a mesinha de cabeceira e agarra um pacotinho prateado.  —  Fique quieta, não se mova. — ordena-me me soltando o cabelo.
       Rasga  o  pacotinho  prateado, enquanto  eu  respiro  com  dificuldade e sinto o calor percorrendo minhas veias. A espera é excitante. Inclina-se, seu peso volta a cair sobre mim e me agarra pelos cabelos para me imobilizar a cabeça. Não posso me mover. Tem-me sedutoramente presa e está preparado para voltar a me penetrar.
    — Desta vez vamos muito devagar, (Seu Nome). — ele me diz.
       E  me  penetra  devagar,  muito  devagar,  até  o  fundo.  Seu  membro  se estende e me invade por dentro implacavelmente. Gemo com força. Desta vez o  sinto  mais  profundo,  delicioso.  Volto  a  gemer,  e  num  ritmo  muito  lento traçando círculos com os quadris e puxando de volta, detém-se um momento e volta a me penetrar. 
       Repete  o  movimento  uma  e  outra  vez.  Deixa-me  louca.  Suas provocadoras  investidas,  deliberadamente  lentas,  e  a  intermitente  sensação de plenitude são irresistíveis.
    — Você  me  faz  sentir  tão  bem,  —  ele  gemeu,  e  minhas  vísceras começam a tremer. Puxa e espera.
    — Não, querida, ainda não.  —  ele murmura, quando deixo de tremer, começa de novo o maravilhoso processo.
    — Por favor. — suplico-lhe. Acredito que não vou aguentar muito mais. Meu corpo está tenso e se desespera para se liberar.
    — Quero  você  dolorida,  querida. — ele  murmura,  e  segue  com  seu doce e pausado suplício, para frente e para trás.
    — Quero que, cada vez que te mova amanhã, recorde que estive dentro de você. Só eu. Você é minha.
  Gemo.
    — Justin, por favor, — sussurro.
    — O que você quer, (Seu Nome)? Diga-me.
       Volto a gemer. Ele retira-se e volta a me penetrar lentamente, de novo riscando círculos com os quadris.
    — Diga-me. — ele murmura.
    — Você, por favor.
       Ele  aumenta  o  ritmo  progressivamente  e  sua  respiração  se  volta irregular. Começo a tremer por dentro, e Justin acelera o ritmo.
    — Você... é... tão...  doce. —  ele murmura ao ritmo de suas investidas. — Eu... lhe... desejo... tanto...
  Gemo.
    — Você... é... minha... Goze para mim, querida, — ele gritou.
       Suas  palavras  são  minha  perdição,  lançam-me  pelo  precipício.  Sinto que  meu  corpo  se  convulsiona  e  venho  gritando  e  balbuciando  uma  versão de seu nome contra o colchão. Justin investe até o fundo mais duas vezes e  fica  paralisado,  goza  e  se  derrama  dentro  de  mim. Desaba-se  sobre  meu corpo, com o rosto afundado em meu cabelo.
    — Porra, (Seu Apelido).  —  ele ofega. Ele retira-se imediatamente e cai, rodando em  seu  lado  da  cama.  Eu  puxo  meus  joelhos  até  o  peito,  totalmente esgotada, e imediatamente caio em um sonho profundo.

[...]

       Quando eu acordo, ainda está escuro. Não tenho nem ideia de quanto tempo  eu  dormi.  Estiro  as  pernas  debaixo  do  edredom  e  me  sinto  dolorida, deliciosamente  dolorida.  Não  vejo  Justin  em  nenhum  lugar.  Sento  na cama  e  contemplo  a  cidade  à  minha  frente.  Há  menos  luzes  acesas  nos arranha-céus  e  o  amanhecer  já  se  insinua.  Ouço  música.  As  notas cadenciadas  do  piano.  Um  doce  e  triste  lamento.  Bach, eu  acredito, mas não estou segura.
       Jogo o edredom de lado e me dirijo sem fazer ruído, pelo corredor que leva ao grande salão. Justin  está  sentado  ao  piano,  totalmente  absorto  na  melodia  que está  tocando.  Sua expressão  é  triste  e  desamparada,  como  a  música.  Toca maravilhosamente bem. Apoio-me na parede da entrada e escuto encantada. 
       É  uma  música  extraordinária.  Está  nu,  com  o  corpo  banhado  na  cálida  luz de  um  abajur  solitário  junto  ao  piano.  Como  o  resto  do  salão  está  escuro, parece  isolado  em  seu  pequeno  foco  de  luz,  intocável...  sozinho,  em  uma bolha. 
       Avanço  para  ele  em  silencio,  atraída  pela  sublime  e  melancólica música.  Estou  fascinada.  Observo  seus  compridos  e  hábeis  dedos percorrendo  e  pressionando  suavemente  as  teclas,  e  penso  que  esses mesmos  dedos  percorreram  e  acariciaram  com  destreza  meu  corpo. 
       Ruborizo-me  com o pensamento,  sufoco  um  grito  e  aperto  as  coxas. Justin levanta seus insondáveis olhos cor-de-mel com expressão indecifrável.
    — Desculpe. — eu sussurro. — Não queria incomodar você.
  Ele franze ligeiramente o cenho.
    — Certamente,  eu  deveria  estar  dizendo  isso  para  você,  —  ele murmura. Deixa de tocar e apoia as mãos nas pernas.
       De  repente,  me  dou  conta  de  que  estava  vestido  com  uma  calça  de pijama. Ele passa os dedos pelo cabelo e se levanta. As calças lhe caem dessa maneira tão sexy... oh, meu Deus. Minha boca está seca  quando  rodeia  tranquilamente  o  piano  e  se  aproxima  de  mim.  Ele  tem os ombros largos e os quadris estreitos, ao andar lhe esticam os abdominais. É impressionante...
    — Devia estar na cama! — ele adverte-me.
    — Um tema muito bonito. Bach?
    —  A  transcrição  é  de  Bach,  mas  originariamente  é  um  concerto  para oboé do Alessandro Marcello.
    — Precioso, embora muito triste, uma música muito melancólica.
  Ele esboça um meio sorriso.
    — Para cama. — ordena-me. — Pela manhã você estará esgotada.
    — Eu acordei e você não estava.
    — Tenho dificuldade para dormir. Não estou acostumado a dormir com alguém.  —  ele  murmura.  Eu  não  consigo  discernir  qual  é  seu  estado  de ânimo.  Parece  um  pouco  desanimado,  mas  é  difícil  de  saber,  por  causa  da escuridão.  Talvez  se  deva  ao  tom  do  tema  que  estava  tocando.  Rodeia-me com um braço e me leva carinhosamente para o quarto.
    — Quando começou a tocar? Toca muito bem.
    — Aos seis anos.
    — Oh. — Justin aos seis anos... tento imaginar a imagem de um pequeno menino  de  cabelo loirinhos e  olhos  cor-de-mel,  e  meu  coração  derrete...  Um menino de cabelos loirinhos, que gosta de música incrivelmente triste.
    — Como se sente? —  pergunta-me já de volta no quarto. Ele liga uma luminária.
    — Estou bem.
       Nós  dois  olhamos  para  a  cama  ao  mesmo  tempo.  Os  lençóis  estão manchados  de  sangue,  como  uma  prova  de  minha  virgindade  perdida. Ruborizo-me, embaraçada e jogo o edredom por cima.
    — Bem,  a  senhora  Jones  terá  algo  no  que  pensar. — Justin resmunga  na  minha  frente.  Coloca  a  mão  debaixo  do  meu  queixo,  levanta-me  o  rosto  e  me  olha  fixamente.  Observa-me  com  olhos  intensos.  Dou-me conta de que é a primeira vez que o vejo com o peito nu. Instintivamente, eu estico a mão, de forma que meus dedos passem pelo seu peito. Quero sentir os músculos do seu peitoral, mas, imediatamente, ele dá um passo atrás.
    — Vá  para  cama.  —  me  diz  bruscamente.  E  logo  suaviza  um  pouco o tom. — Deitarei um pouco com você.
       Retiro a mão e franzo levemente o cenho. Eu nunca toquei o seu peitoral. Ele abre uma gaveta, saca uma camiseta e a veste rapidamente.
    — Para a cama. —  ele volta a me ordenar. Eu salto na cama tentando não pensar no sangue. 
       Ele deita-se  também  e  me  rodeia  com  os  braços  por  trás,  de  maneira que  não  veja  seu  rosto.  Beija meus cabelos com suavidade e inala profundamente.
    — Durma,  doce  (Seu Nome). —  ele  murmura,  e  eu  fecho  os  olhos,  mas não  posso  evitar  sentir  certa  melancolia,  não  sei  se  é  pela  música  ou  pela sua conduta. Justin Bieber tem um lado triste.









Oiiii! Voltei, pessoal! Me desculpem por ficar 4 meses sem postar. Eu estava sem internet no meu notebook, e pelo celular não dá de postar :(
Mas aqui estou eu, e espero que vocês não tenham me abandonado! Se até segunda-feira tiver comentários, eu posto o capítulo 18.
E sobre a votação para a nova Imagine Belieber... contando com os votos ali no canto + os comentários na página onde está as sinopses das IB's, quem ganhou foi A Saga do Tigre: A Maldição do Tigre. É isso! 
Beijos de neon ;*

sábado, 10 de maio de 2014

Cinquenta Tons de Cinza - 16º Capítulo




P.O.V. Justin Bieber On
       Eu ando ao redor da sala correndo as duas mãos pelo meu cabelo, duplamente exasperado.
       Eu paro, e pergunto:
   - Por que (Seu Nome)? - eu ando para trás e para frente de novo. - Você deveria ter me dito que era virgem! - eu digo, vindo na direção dela.
   - Bem, eu sinto muito, Sr. Bieber. - ela me repreende. - Eu não tenho o hábito de mencionar a todos que encontro o estado da minha virgindade. O assunto de alguma forma nunca veio à tona. E porque eu deveria, em primeiro lugar? Ou porque deveria vir à tona? Eu mal o conheço. O que você queria que eu dissesse? "Olá Sr. Bieber. Prazer em conhecê-lo. Meu nome é (Seu Nome) Steele, a virgem!" - diz ela exasperada, decepcionada e aborrecida, tudo ao mesmo tempo, baixando o olhar. Ela pergunta-me em voz baixa, carregada de culpa. - Por que você está com raiva de mim, de toda maneira?
   Eu suspiro. - Porque você sabe muito sobre mim agora. E eu estou com raiva de mim mesmo, não de você. Eu sabia que você era inexperiente, mas uma virgem?! - Oh Deus! Eu me sinto envergonhado. Eu abro a minha boca, e fecho-a. Abro-a novamente, sentindo faltar-me as palavras. Isso acontece muito quando estou com ela.
   - Eu acabei de mostrar-lhe ... - apontando para o andar de cima. - Oh Meu Deus! Que Ele me perdoe! Diga-me, você já beijou algum jovem além de mim? - eu sou o seu primeiro beijo também?
   Ela parece ofendida. - É claro que já! - ela me repreende.
   - Mas, você é uma mulher muito bonita! Nenhum homem jamais a entusiasmou e reivindicou   você? - pergunto exasperado.
   - Eu nunca conheci um do qual eu gostei bastante...  Nunca tive o meu conto de fadas ... - ela murmura olhando para as mãos pequenas de novo. - Por que você continua gritando comigo, Justin? - ela pergunta com seus olhos azuis inocentes abertos, machucada.
   - Eu não estou. - eu digo baixinho. - Eu supus mais do que eu deveria... - de repente eu tenho essa sensação esmagadora. Ela pode escorregar por entre meus dedos. Eu não quero tirar vantagem dela. Ela é mais inocente do que eu pensava. - Você gostaria de ir embora? - eu sussurro.
  Sua cabeça levanta. - Não realmente. Mas claro, se você não me quer, eu não quero abusar  da hospitalidade... - ela parece machucada. Eu suspiro. Eu não quero que ela vá. Nunca.
   - Eu NÃO... - eu enfatizo. - ...quero que você vá. Eu gosto de você aqui. E você está mordendo o lábio! - eu declaro com voz rouca, percebendo.
   - Peço desculpas. - ela murmura timidamente.
   - Você não precisa se desculpar, (Seu Nome). Eu queria morder este lábio ... forte ... Desde a primeira vez que eu notei isso. - eu digo melancolicamente. Ela suspira audivelmente com desejo. Eu sou massa de modelar em suas mãos. Eu ofereço a minha mão para ela e ela distraidamente a segura. - Venha comigo! - eu digo. - Nós vamos resolver a sua situação. - ela olha intrigada.
   - Que situação?
   - Sua virgindade. Eu vou fazer amor com você agora, (Seu Nome). - eu digo para ela com  desejo em meus olhos e minha voz.
   - Eu sou uma situação agora? - diz ela, segurando a respiração.
   - Você tem uma situação, mas eu não quero forçar minha sorte. Quero dizer, se você não quiser, você não precisa. - eu olho para ela com desejo, implorando. Ela pára de repente com curiosidade, pergunta e desejo em seus olhos.
   - Eu pensei que você disse que nunca fazia amor. Você só fodia forte. - engolindo em seco. Suas observações diretas me desarmam e aumentam meu desejo por ela. Meu sorriso é lascivo e cheio de desejo.
   - Eu pretendo fazer uma exceção à regra, ou talvez combinar os dois. Mas agora, eu quero muito fazer amor com você. Eu quero que isso funcione, (Seu Apelido)! - eu digo implorando. - Você não tem idéia o quanto eu quis e desejei você desde a primeira vez que você se esparramou em meu escritório. - mas eu não quero que ela tenha a idéia errada que eu sou um cara de romance. Ela precisa ter a revelação total do que eu quero e espero. - Eu não sou corações e flores, e isto não é romance, mas um começo para o seu treinamento. É um meio para um fim. Mas é um arranjo que eu quero muito que funcione. Eu espero que você deseje isto também! - eu digo com fervor.
       Ela cora até a raiz dos cabelos.
   - Mas, Justin, eu não fiz nada da sua lista, e não sei nada, ou não sei como cumprir suas exigências para esse assunto. Eu não sei se eu estou... - ela cora mais. - ...equipada com o que você quer. O que você precisa... - ela olha para baixo.
   - Oh, você é mais do que equipada com o que eu quero. Como em relação às regras. Mas fodam-se as regras! Neste momento, eu não dou a mínima para elas. Eu quero você fodidamente, e eu sei que você me quer, ou me queria . Uma vez que você ainda está aqui, suponho que ainda quer.
       Eu ouço um audível suspiro de desejo dela, confirmando minha suposição.
   - Por favor, (Seu Nome)! Deixe-me fazer amor com você! Fique comigo esta noite! - eu digo com fervor, estendendo a mão para ela absolutamente esperando que ela diga "sim". Ela me olha estupefata. Chocada. Com desejo. Mas incapaz de se mover. Para convencê-la e lembrá-la o quanto eu a quero, eu a puxo em meus braços, forte, e a pressiono para junto de mim, em uma ação rápida. Eu estou sem fôlego com sua proximidade, ela é inebriante, sufocante. Desejo se derrama sobre mim enquanto eu passo meus dedos por seu cabelo macio até seu pescoço longo. Ela baixa o olhar, completamente tímida, escondendo seus belos olhos. Eu quero vê-los. De repente, eu puxo seu cabelo para baixo com força, com uma mão, fazendo-a olhar para mim. Em meus olhos, sem deixar que seu olhar se afaste de mim. Eu quero que ela veja a profundidade do meu desejo por ela. Sua expressão facial diz que ela me quer.  Me deseja. Estamos atados, incapazes de escapar um do outro.
       Ela morde o lábio, distraída, e eu gemo, baixando minha cabeça. Com a minha mão direita, eu libero o lábio do cativeiro de seus dentes, e levo-os em minha boca e sugo um pouco forte,  beliscando-os com meus dentes. Ela geme alto em minha boca, o que é a minha perdição. Eu começo a beijá-la duro, minha língua invadindo sua boca. Sua língua e sua boca se familiarizando comigo, e estamos perdidos um no outro em nosso beijo por um longo tempo. Minha ereção dura pressionando-a exigente.
   - Por favor, (Seu Nome)! - eu rogo. - Eu quero você. Eu preciso de você. Deixe-me fazer amor com você!
   - Sim. - ela sussurra. Sua única palavra de aprovação suspende minha respiração, fechando meus olhos com alívio. Quando eu os abro de novo, há desejo, necessidade, luxúria, libertinagem em todo o meu ser para ela.
       Com sua aprovação, eu pego sua mão, sem tirar meu olhar de cima dela, e a levo para o meu quarto. É muito grande, com janelas do chão ao teto com vista para a cidade de Seattle. Meu quarto é ultramoderno, com paredes brancas e mobiliário azul claro. Eu tenho uma cama com dossel, com 4 postes, um em cada canto. As paredes têm a pintura do oceano. Ela mal olha ao redor, tremendo como uma folha verde. Sua respiração é superficial, como um coelho assustado. Eu quero que ela se sinta à vontade. Eu retiro meu relógio. Eu coloco-o sobre a cômoda. Eu, então, tiro o meu casaco, e coloco-o na cadeira ordenada e lentamente. Ela não afasta o olhar de mim. Eu vou fazer um show então, sabendo muito bem como isso afetará a ela. Ela olha para a minha camisa de linho branco e os olhos permanecem no meu jeans. Os olhos dela viajam para o tronco e finalmente alcançam o meu cabelo. Eu deixei minha camisa solta sobre os meus jeans, meu olhar cravado no dela. Eu me abaixo e tiro meu tênis fora. Então, muito lentamente, removo minhas meias. Ela está bebendo-me. Uma vez que eu tiro minhas meias, eu fico de pé a olhá-la suavemente. Acabei de me lembrar uma coisa importante. Eu não quero derrubá-la em sua primeira experiência.
   - Você não está tomando qualquer tipo de pílula anticoncepcional, está (Seu Nome)? - Pergunto duvidoso.
    Ela cora. - Não. - ela responde.
       Eu não pensei que estivesse. Concordo com a cabeça. Pergunto-lhe se ela prefere as persianas fechadas, ela diz que não se importa. Ela está muito nervosa, eu não acho que ela responderia de forma diferente se eu lhe pedisse para fazer amor comigo na varanda. Ela, então, deixa escapar:
   - Eu pensei que você não deixava ninguém dormir em sua cama.
   Oh, eu tenho outras coisas em mente, e nenhuma das quais envolve dormir. - Eu não acho que nós vamos 'dormir'. - eu digo dando-lhe um olhar malicioso.
   Ela inspira fortemente, dizendo: - Oh!
       Agora ou nunca. A expectativa e a antecipação estão na borda, e eu estou a ponto de explodir. Eu ando  em direção a ela, meus olhos em chamas. Eu posso ver sua ansiedade e desejo quente. Ela levanta os olhos para mim quando estou diante dela, olhando em seus olhos. Ela é incrivelmente bonita em sua inocência.
       Eu quero tirar sua roupa começando com o casaco. Eu suavemente indico a minha intenção, e, lentamente, deslizo o casaco construindo sua expectativa. Eu lentamente o tiro fora. Eu olho para ela com desejo. Estamos conectados.
   - Você tem alguma idéia do quanto eu te desejo, (Seu Nome)? - eu pergunto a ela, e eu a vejo derreter diante de mim. Eu sou uma bola de fogo de desejo por esta garota bonita. Ela me seduziu, me hipnotizou, e me enfeitiçou. Eu fico olhando para seus lindos olhos azuis com fervor e inclino-me e a beijo com firmeza e lentamente no início. Meu beijo torna-se expectante e exigente. Quando eu a solto seu desejo está correndo solto, e eu sou dela.  Eu estou completamente, totalmente, e irremediavelmente viciado nela.
       Eu quero senti-la, e acaricio seu rosto, seus lábios e o pescoço, o desejo completamente borbulhando dentro de mim. Encontro-me sussurrando:
   - Você tem alguma idéia do quanto eu quero fazer amor com você? - Isto é surpreendente mesmo para mim. Eu me inclino e coloco beijos em seu queixo, lábios, pescoço, enquanto ela fecha os olhos em êxtase. Eu levanto sua blusa e a tiro fora. Ela está de pé diante de mim em um sutiã rendado azul claro e calça jeans preta como a imagem do Nascimento de Vênus, de Botticelli, mas ainda mais bela,  inocente e sedutora. Eu a sorvo. Sua pele é tão pálida e tão perfeita, eu quero beijar e tocar cada polegada dela. Quando faço minhas intenções claras para ela, ela olha para mim timidamente, arregalando os olhos,  tomando uma ingestão aguda de ar.
   Eu toco seu cabelo castanho escuro, e murmuro:
   - Eu gosto de morenas. - eu corro meus dedos pelos  seus cabelos, acariciando seu rosto com as pontas dos meus dedos, sentindo a eletricidade entre nós mais uma vez. Sua atração é inescapável. Eu não consigo me controlar e seguro sua cabeça firme em minhas mãos e a beijo apaixonadamente, exigente. Forçando seus lábios separados, invadindo sua boca com a minha língua. Sua língua tímida finalmente reconhece e acompanha a minha em sua dança. Eu gemo com paixão. Aperto-a com força. Minha mão percorre a parte baixa de suas costas puxando-a para perto do meu corpo, disposto a fundi-la comigo, e exploro seu traseiro requintado, apertando-o  e  ela faz um som de surpresa, de prazer. Minha ereção está enorme, e está tentando encontrar seu caminho para fora do meu jeans.
       Eu me inclino para beijá-la novamente, ela geme em minha boca, segurando apertados meus antebraços. Apesar de que tocar é um limite rígido para mim, eu quase não tenho tempo para pensar. Suas mãos se movem para o meu cabelo puxando-me e surpreendentemente cativante, movendo-as para o meu rosto, explorando as colinas e os vales. A espera está me matando e eu tomo a decisão de seguir em frente. Eu a empurro para a cama. Ela fica em pé ao lado da cama, eu olho para seu belo corpo, movo meus dedos sobre seu tronco, sua lateral, e caindo de joelhos, agarro seus quadris, firmando-a e movo a minha língua e os lábios em seu umbigo, momento em que ela dá um muito audível gemido. Meus lábios se movem para cima e para baixo e para os lados viajando habilmente, mordiscando, fazendo-a se contorcer.
       As mãos dela se movem para o meu cabelo e puxam forte, o que é incrivelmente erótico ela responder a mim dessa forma. Meu olhar não a deixa e travamos os olhos e ela, de vez em quando, fecha os olhos, rolando a cabeça para trás com o excesso de prazer, o que me excita ainda mais. Sua respiração acompanha a minha em velocidade, os nossos olhos como brasas escaldantes. Eu me inclino e seguro um de seus pés e começo a desfazer o laço de seu sapato, e lhe tiro o sapato. Repito o processo com o pé seguinte. Eu, então, lentamente, removo suas meias, nosso olhar ainda travado um no outro. Minhas mãos descuidadamente passeiam até seu jeans, fazendo paradas estratégicas para esfregar suas coxas. Eu chego a seu zíper, e depois de desfazer o botão de cima, eu puxo o zíper para baixo. Minhas mãos roçam dentro de suas calças, e eu habilmente puxo-as para baixo. Sua respiração acelera, os olhos azuis incendeiam. Eu removo os jeans, e passo as mãos sobre suas pernas agora nuas.
       Minhas mãos agarram seus quadris e eu me encontro com o rosto enterrado no ápice de suas pernas inalando seu perfume, com seu rosto muito surpreso e excitado. Eu não posso me impedir de dizer-lhe como ela cheira bem. Sua excitação é um perfume inebriante. Ela quase convulsiona com o meu toque. Eu a empurro para trás para o colchão. Eu pego seu pé forçando-a a me olhar e passo meu polegar em seu peito do pé, sabendo seus efeitos sobre o corpo dela. Dou-lhe um sorriso lascivo sem afastar  meu olhar de seu olhar intenso, e corro minha língua ao longo de seu peito do pé, tomando seu dedão do pé na minha boca e chupando forte. Eu vejo seus olhos rolarem para cima com um gemido alto. Eu posso fazê-la gozar assim. A resposta faz-me rir. Ela está tão pronta para mim.
       Minhas mãos, lentamente, movem-se pelas pernas gloriosas. Ela está só de calcinha e sutiã. Um belo exemplar de mulher. Inocente e tímida diante de mim.
   As palavras me escapam. - (Seu Nome), você é linda. Eu mal posso esperar  para  estar  dentro  de você! - eu sussurro. Ela está completamente sob minha influência, e eu sou dela. Peço-lhe para me mostrar como ela dá prazer a si mesma. Para minha surpresa ela diz que nunca fez isso. Oh, as possibilidades. Eu acho que nós temos que corrigir esse problema. Eu desabotoo meu jeans e abaixo o zíper. Eu pego seus tornozelos e rapidamente separo suas pernas, rastejando na cama entre as pernas gloriosas e pairando sobre ela. Eu seguro suas pernas para adverti-la para se manter imóvel e sussurro: - (Seu Apelido), imóvel! - e olho para ela com paixão. Eu começo arrastando beijos dentro de suas coxas chegando a sua calcinha. Ela se contorce debaixo de mim.
   - Oh, baby, temos de ensiná-la a ficar imóvel. - eu digo, depositando meus beijos até sua barriga, seu tronco e até seus seios. Ela está ardendo de desejo por mim, arranhando os lençóis, enquanto eu puxo um dos copos do sutiã para baixo. Seu peito levanta, com o bico se intumescendo sob meu olhar e eu coloco seu peito dentro da minha palma da mão. Eu puxo para baixo a copa do outro lado, enquanto seu mamilo cresce sozinho em um lindo monte carnudo. Minhas mãos amassam seus seios enquanto estamos ambos perdidos em êxtase, os mamilos endurecendo sob meus dedos. Eu inclino a cabeça e passo minha língua sobre um de seus seios, em seguida sopro levemente sobre ele. O mamilo responde endurecendo enquanto meu polegar aperta e puxa o outro mamilo. O pensamento dela nunca ter tido um orgasmo me dá uma idéia. De repente, eu quero fazê-la gozar assim, sob meu controle, sob meu olhar, e ter a sua primeira experiência sob meus dedos.
   - Eu quero fazer você gozar assim! - eu sussurro para ela. Ela está sem fôlego, e sem palavras. Sua reação é suficiente para desfazer-me. Meus dedos e língua trabalham habilmente sobre seus mamilos, sugando e amassando e rolando.
   Ela está arqueando as costas de prazer, e suplica:
   - Por favor, Justin... - gemendo.
   - Vamos lá, baby, goze para mim! Vamos! - murmuro enquanto eu fecho meus dentes em torno de seu mamilo e chupo duro, enquanto o meu polegar e indicador agarram o outro mamilo e amassam e giram, e ela endurece sob meus dedos e língua, enquanto as ondulações de seu orgasmo atravessam seu corpo, excitando-me mais, me mudando para seus lábios e beijando-a duro e profundo, seus gemidos perdidos na minha boca. Minhas mãos viajam para os lados e peito, e através de seus seios. Ela é muito sensível ao meu toque, o que me agrada, mas precisamos trabalhar em controlar isso, e agora eu sei que eu vou ter muita diversão ensinando-lhe isso.
       Minha mão viaja para baixo e ao redor de sua calcinha rendada. Meus dedos rasgam o detalhamento delicado da renda em um movimento rápido. Meu indicador e o dedo médio encontram seu caminho dentro dela e a palma da minha mão cobre seu clitóris, lhe dando prazer. Ela está tão molhada e pronta que eu não posso esperar para estar dentro dela, finalmente. Eu puxo a calcinha rasgada para fora de sua cintura, puxo meu jeans e boxers fora, saltando minha ereção inteira. A visão faz seus olhos se arregalarem.
       Meus dedos se movem dentro dela sentindo sua umidade me fazendo querer ficar dentro dela. 
   - Você está incrivelmente molhada, (Seu Apelido)! Oh Deus! Eu quero estar dentro de você agora! - seus olhos estão desejosos mas assustados com o tamanho da minha ereção. Eu a acalmo dizendo que ela se expandir por dentro também. Mas eu quero que ela me queira, queira fazer isso, e esteja segura disto. Eu ainda quero a sua permissão. Eu a quero, eu quero que ela me queira. Este é o lugar onde ela vai cruzar a linha. Para o meu lado. Eu a quero tanto que  dói!
   - Tem certeza, (Seu Apelido)? Você quer fazer isso?
   - Sim, Justin. Por favor! Não me faça implorar... - diz ela causando a minha perdição.
       Eu puxo sua perna para cima para um acesso fácil e mais sensibilidade. Eu rasgo um pacote de preservativos, apertando a ponta, rolando-o em meu comprimento. Meu olhar está queimando no dela.
   - Eu vou te foder duro agora, baby... - eu digo enquanto eu ponho meu comprimento para dentro dela. Ela grita um involuntário "ah!", uma dor prazerosa. Minha ereção rasga a sua virgindade, e esta é uma primeira vez para mim. De repente, eu estou tomado por um sentimento estranho de propriedade total e absoluta e eu não posso, eu não vou deixá-la ir. Ela é toda minha e de mais ninguém. Minha reivindicação, meu cheiro, minha masculinidade estão nela, reivindicando-a, amando-a, fazendo amor com ela, fodendo ela.
       Eu desacelero, e espero por ela se ajustar à sensação estranha de ter-me em seu interior. Eu mexo meu quadril uma vez e lentamente puxo para fora e depois de bloquear meu olhar com ela, ela concorda com a cabeça, pronta para me receber novamente. Eu entro nela, mais uma vez, com força. Ela geme, se expandindo lentamente. Eu desacelero de novo, e olho para ela, mais uma vez, para aprovação. Ela está excitada e pronta e querendo mais. Eu quero que ela dê a confirmação verbal. Eu pergunto: - De novo?
   - Por favor, sim. - ela pede, e eu puxo fora, giro meus quadris mais uma vez e entro e entro e entro nela repetidamente, completamente reivindicando que ela seja minha. Até o fim. De todo modo. Em todos os sentidos. Todas as formas. Todas. Minha. Nós criamos o nosso próprio ritmo e ela aprende a combinar com o meu ritmo, seus quadris levantando para combinar com meus impulsos. Eu me perco nela, baixando-me para seu rosto, segurando seu rosto, minha boca invadindo a dela beijando, sem piedade. Eu a quero de todos os modos! Implacavelmente. Nossos corpos se encaixam perfeitamente, recebendo e dando, e adorando, no desejo e sexo, cobertos de brilhos de suor e calor. Prazer e tensão construindo-se novamente. Estou chegando perto e ela está endurecendo com a construção da tensão do prazer.
   - Goze para mim, baby! - eu resmungo, e com isto ambos gozamos ruidosamente.
   - Eu... fodidamente... quero... você! Oh (Seu Apelido)! - eu grito, seu nome uma oração em meus lábios, enquanto eu caio sobre ela adorando seu corpo. Enquanto as correntes de prazer ainda atravessam nossos corpos, minha respiração ainda é forte e rápida como a dela. Eu a beijo mais uma vez, enquanto eu saio de dentro dela. Ela estremece. Pergunto-lhe se eu a machuquei. Ela está envergonhada. Mordendo o lábio.
   - Responda-me (Seu Apelido)! - eu tento persuadi-la, correndo o dedo sobre o lábio que agora ela está mordendo, lembrando-a.
   - Eu nunca... nunca... senti algo tão bom, este êxtase antes... - ela murmura timidamente. Eu sorrio. 
   - Você faria isso de novo? - pergunto devasso.
   - Com certeza... - ela responde.
   - Sério? - estou satisfeito. - Que garotinha exigente você é, (Seu Apelido)! - eu a provoco. Eu a viro e desabotoo seu  sutiã. Corro meus dedos por sua pele impecável. Ela percebe que ainda estou com minha camisa.
   - Por que você ainda está com a camisa? - ela interroga. Eu não quero ser tocado, mas eu não quero trazer esse eu lado fodido para ela. Eu tiro a minha camisa permanecendo de lado, atrás dela. Eu sussurro no seu ouvido com desejo.
   - Então, Srta. Steele, você gostaria que eu te fodesse de novo? - meus dedos trilham no seu lado e nos seios, cobrindo seu sexo, enquanto meus lábios fazem uma trilha de beijos em sua orelha e pescoço.
       Não estou nem perto de terminar com ela. Eu a seguro no lugar, e sussurro-lhe que eu vou fodê-la por trás. Eu seguro sua perna para cima e entro nela em um movimento suave, e prendendo-a entre a minha mão e meu corpo começo a me mover, reivindicando-a mais uma vez.
   - Você. É. Minha! - eu entro nela. A cada batida que eu dou, eu deixo minha reivindicação, eu a faço minha, e a marco com o meu cheiro, meu corpo e meu sexo.
       Eu passo o meu dedo sobre seu clitóris enquanto meu sexo está trabalhando a sua magia em seu interior.
   - Você gosta disso? - eu pergunto-lhe baixinho. Meu polegar e dedos dentro e fora dela, ela só geme em resposta. Uma vez que eu retiro meu dedo fora dela, eu a faço abrir a boca e dou-lhe uma prova de seu próprio sexo. Ela suga o meu dedo. Forte. E o desejo se constrói para foder sua boca. Eu digo isso a ela entre meus impulsos. Ela está exausta, e querendo, e desejando, e eu faço isto lento. Eu me enterro dentro e fora dela lentamente, deliberadamente, provocando, deixando-a louca, deixando-a querendo mais. Ela é tão gostosa! Ela está pronta para gozar, mas eu não quero que ela goze ainda. Eu preciso de mais. Eu não tive minha cota dela.
   - Devagar baby... - eu sussurro: - Ainda não...!
   - Por favor, Justin! - ela implora.
   - Não, baby! Eu quero você dolorida. Tão dolorida, que você vai lembrar que eu estava dentro de você cada vez que você andar! - eu digo.
   - Oh, por favor. Estou desmoronando! - ela implora.
   - O que você quer, baby? Diga-me, (Seu Apelido)! - digo enquanto eu me movo dentro dela.
   - Eu quero você! - ela geme.
       Essa é a minha perdição. Eu aumento minha velocidade, mexendo meus quadris. Eu me choco contra ela cada vez mais rápido e mais rápido e mais rápido, até que ambos gozamos em voz alta.
   - Você. É. Minha! - eu rosno enquanto eu chego ao meu auge, e com minhas palavras, ela estremece com prazer, e ficamos conectados com réplicas de tremores pulsando através de nós.
   - Porra, (Seu Apelido)! - eu digo completamente saciado pelo prazer. Minha primeira baunilha, e foi melhor do que qualquer coisa que eu pensava ou esperava. Ela é a minha perdição, cativante, esta garota inocente que está adormecida em meus braços, exausta com o meu sexo e minha conquista de seu corpo e alma. Ela está exausta. Ela atravessou as barreiras, e eu me sinto proprietário dela agora. Eu vejo seu rosto cansado dormindo pacificamente. Algumas emoções desconhecidas rastejam  pelo caminho para a superfície. Ela é minha! Em todos os sentidos. Eu não posso deixá-la ir agora. Suas mãos me procuram em seu sono. Eu as capturo e mantenho nas minhas.
       Eu não sei quanto tempo eu a vejo dormir, mas a tristeza finalmente sobe no meu peito. Ela é muito inocente. Ela está pronta para o meu mundo? Eu tenho uma mescla de emoções que eu estou sentindo por ela neste exato momento. Eu quero manchá-la com minha alma escura? Eu não sei de onde essa mescla de emoções está vindo. Eu nunca me senti desse jeito com ninguém. Nunca. Eu lentamente coloco seus braços em cima da cama e lentamente deslizo para fora. Puxo o edredon sobre ela, finalmente coloco a calça do meu pijama, e lenta e silenciosamente me encaminho para o salão.
       Eu me sento ao piano, e distraidamente começo a tocar uma peça de Chopin refletindo o meu humor desesperado.  Eu toco a música repetidamente já que meu humor não quer ceder a pensamentos felizes. Eu a sinto de pé na porta antes mesmo de olhar para ela. Quando eu paro, ela diz calmamente:
   - Sinto muito, Justin... Eu... - ela faz uma pausa. - ...Eu não queria perturbá-lo.
   - Eu deveria ser a pessoa que está se desculpando. - eu digo. - Eu acordei você. Você deveria estar na cama. - eu digo a ela, repreendendo-a. Ela me pergunta o que eu estava tocando, e eu digo-lhe que é uma peça de Bach. Ela quer saber há quanto tempo eu toco. Eu digo a ela que desde que eu tinha seis anos.
   Dirijo-me a ela e pergunto: - Como você se sente?
   - Eu estou bem. - ela responde.
   - Venha! - eu pego a mão dela e a levo de volta para o quarto. Eu puxo o edredom para cima de nós, e vejo o sangue, a prova de sua virgindade perdida como uma declaração crua em meus lençóis  brancos. Ela cora e abaixa o olhar. Eu sorrio, isto vai dar algo para pensar para a minha governanta, Sra. Jones, amanhã. Eu lhe indico a cama, e me deito ao lado dela. Mais uma vez eu me vejo alegremente quebrando as regras para ela.
   Eu deito de lado, atrás dela, e docemente sussurro em seu ouvido. - Durma, baby, durma! - enquanto nós dois fechamos nossos olhos, e caímos  em um profundo , tranquilo sono,  primeiro  de um muito, muito, muito longo período de tempo.
Oi! Resolvi postar apesar de não ter a quantidade de comentários que eu pedi. Então, aí está a tão esperada cena hot! Espero que gostem!!!
Ahhh só posto o próximo capítulo com mais de 8 comentários, e eu não vou ser boazinha como eu fui em postar esse capítulo sem ter chego a quantidade de comentários que eu pedi!
Enfim... beijos e abraços babies! <3
@GislaineCollins

quinta-feira, 17 de abril de 2014

Cinquenta Tons de Cinza - 15º Capítulo






(Seu Nome) Steele P.O.V. On

       O primeiro que notei foi o cheiro: couro, madeira e cera com um ligeiro aroma de limão. É muito agradável, e a luz é tênue, sutil. Na realidade não vejo de onde sai, de algum lugar junto ao teto e emite um resplendor ambiental. As paredes e o teto eram de cor vinho escuro, o que dava à espaçosa sala um efeito uterino e o chão era de madeira envernizada muito velha. Na parede, de frente para a porta, havia um grande 'X' de madeira, de mogno muito brilhante, com argolas nos extremos para ficar seguro. Por cima havia uma grande grade de ferro suspensa no teto, com no mínimo de dois metros quadrados, da qual se penduravam todo o tipo de cordas e algemas brilhantes. Perto da porta, dois grandes postes reluzentes e ornados, como balaústres de um parapeito, porém maior, estavam pendurados ao longo da parede como cortinas. Deles pendiam uma impressionante coleção de varas, chicotes e curiosos instrumentos com plumas.
       Junto à porta havia um móvel de mogno maciço com gavetas muitas estreitas, como se estivessem destinados a guardar amostras de um velho museu. Por um instante me perguntei o que havia dentro. No canto do fundo vejo um banco acolchoado de couro de cor vermelha, e junto à parede, uma estante de madeira onde parecia guardar tacos de bilhar, mas um observador atento descobriria que continha varas de diversos tamanhos e grossura. No canto oposto havia uma sólida mesa de quase dois metros de largura, de madeira brilhante com pernas talhadas e debaixo, dois tamboretes combinando.
       Mas o que dominava o quarto era uma cama. Era maior que as camas de casal, com dossel de quatro postes talhados no estilo rococó. Parecia de finais do século XIX. Debaixo do dossel via mais correntes e algemas reluzentes. Não havia roupa de cama… apenas um colchão coberto com um lençol vermelho e várias almofadas se seda vermelha em um extremo.
       A uns metros dos pés da cama havia um grande sofá Chesterfield, colocado no meio da sala, de frente para a cama. Estranha distribuição… isso de colocar um sofá de frente para a cama. Sorrio comigo mesma. Parecia raro o sofá, quando na realidade era o móvel mais normal de toda a sala. Levantei os olhos e observei o teto. Estava cheio de mosquetões, a intervalos irregulares. Perguntei-me, por um segundo, para que serviam. Era estranho, mas toda esta madeira, as paredes escuras, a tênue luz e o couro vermelho, faziam com que o quarto parecesse doce e romântico… Era qualquer coisa menos isso. Era o que Justin entendia por doçura e romantismo.
       Girei e ele estava olhando-me fixamente, como supunha, com uma expressão impenetrável. Avancei pela sala e me seguiu. As plumas tinham me intrigado. Decidi tocá-las. Era como um pequeno gato de noves rabos, porém mais grosso e com pequenas bolas de plástico nos extremos.
    — É chamado de açoite. — Justin disse em voz baixa e doce.
    — Hmmm... — murmuro.
       Um açoite... Nossa. Acredito que estou em estado de choque. Meu subconsciente sumiu, ficou mudo ou simplesmente morreu. Estou paralisada. Posso observar e assimilar, mas não articular o que sinto diante de tudo isso, porque estou em estado de choque. Qual é a reação adequada quando descobre que seu possível amante é um sádico ou um masoquista total? Medo... sim... essa parece ser a sensação principal. Agora percebo. Mas não dele. Não acredito que me machucaria. Bom, não sem meu consentimento. Várias perguntas nublaram minha mente. Por quê? Como? Quando? Com que frequência? Quem? Aproximei-me da cama e passei a mão por um dos postes. Era muito grosso e o talhe era impressionante.
    — Diga alguma coisa. — Pediu Justin com um tom enganosamente doce.
    — Alguém faz isso com você, ou você faz isso com as pessoas?
  Franziu a boca, não sabia se divertido ou aliviado.
    — Eu faço isso com mulheres que desejam que eu faça isso com elas.
  Não entendo.
    — Entendo. Parece-me que você tem voluntárias. Eu não entendo então por que estou aqui, ou minha finalidade aqui.
    — Porque eu realmente, realmente, realmente quero fazer isso com você.
    — Oh.
  Fiquei com a boca aberta. Por quê?
       Fui para o outro canto do quarto, passei a mão pelo banco acolchoado, até a cintura e deslizei os dedos pelo couro. Gosta de machucar as mulheres. A ideia me deprimia.
    — Você é um sádico, Justin?
    — Eu sou um Dominante, (Seu Apelido).
  Seus olhos caramelos ficaram abrasadores, intensos.
    — Dominante... — tento falar a palavra estranha para os meus lábios.
    — Eu não tenho nenhuma ideia do que é Justin, e eu não sei mesmo se é diferente de sádico. Parece ruim. — digo com um sussurro.
    — Significa apenas que você como uma submissa, voluntariamente, se entrega a mim. — ele diz baixinho. — Em todas as coisas.
  Olhei com o cenho franzido, tentando assimilar a ideia.
    — E por que diabos eu faria isso?
    — Porque você quer me agradar. — Murmurou inclinando a cabeça.
  Vejo que esboçou o sorriso.
       Agradá-lo! Ele quer que eu o agrade! Acho que fiquei com a boca aberta. Agradar Justin Bieber. E nesse momento percebo que sim, que é exatamente o que quero fazer. Quero que ele desfrute comigo. É uma revelação.
    — Agradar você? — questiono com interesse. —Como posso fazer isso?
       Sinto minha boca seca. Queria que tivesse mais vinho. Certo, entendo o de agradá-lo, mas o quarto de tortura isabelino me deixou desconcertada. Quero saber a resposta?
    — Eu tenho um conjunto de regras escritas que eu quero que você siga e cumpra. — ele diz.
    — Regras? Para quê? — pergunto confusa.
    — As regras são para seu benefício e meu prazer. Quando você seguir as minhas regras para minha satisfação, eu a recompensarei. Mas quando você quebrá-las vou puní-la e você vai aprender. — ele sussurra. Enquanto ele fala comigo, eu olho para a estante de varas.
    — Estas coisas? O que são elas? Onde se encaixam na sua fantasia? — Pergunto em um sussurro apontando com a mão ao redor do quarto.
    — Isso é tanto recompensa e punição, são parte do pacote de incentivo.
    — Recompensa e punição? Você fica excitado me controlando, exercendo a sua vontade de me dominar? — pergunto calma, mas com um pouco de medo.
    — Essencialmente, o que eu faço é ganhar sua confiança e respeito, para você querer que eu a domine. Em troca, através de sua submissão, eu recebo uma grande quantidade de alegria e de prazer. É muito simples: quanto mais você se submete, maior o meu prazer.
    — E de todo o seu prazer, que eu vejo você estaria coletando através da minha "submissão"... - faço aspas com os dedos no ar. - ...o que há nele para mim? O que eu ganho?
  Encolheu os ombros no que pareceu um gesto de desculpa.
    — Você me ganha. — Limitou-se a responder.
  Deus meu… Justin me observava passar a mão pela vara.
    —  (Seu Nome), por favor. Você é tão difícil de ler. Eu não sei o que você está pensando, você não demonstra nada. Você está me deixando louco! — Murmurou nervoso. — Talvez devêssemos ir lá para baixo. Você, aqui neste local, é muito perturbador para mim. Eu não consigo pensar direito.
  Estendeu uma mão, mas não sabia se agora queria segurá-la.
       Kate disse que era perigoso e tinha muita razão. Como ela sabia? Era perigoso para minha saúde, porque sabia que iria dizer que sim. E uma parte de mim quer gritar e sair correndo por este quarto e tudo o que representa. Sinto-me muito desorientada.
    — Eu não vou te machucar (Seu Nome), por favor.
  Sabia que não estava mentindo. Segurei sua mão e saí com ele do quarto.
       Ao invés de descer as escadas, girou a direita do quarto de jogos como ele o chamava e avançou pelo corredor. Passamos junto a várias portas até chegarmos à última. Do outro lado havia um dormitório com uma cama de casal. Tudo era branco… tudo: os móveis, as paredes, os lençóis. Era limpa e fria, mas com uma vista preciosa de Seattle pela janela de cristal.
    — Se você decidir fazer isso, este será o seu quarto. Eu sei que é branco e liso agora, mas você pode decorá-lo com qualquer coisa e de qualquer maneira que você quiser!
    — O que quer dizer com "meu quarto"? Você espera que eu me mude e viva aqui? — Pergunto sem poder dissimular meu tom horrorizado.
    — Talvez não o tempo todo, mas pelo menos de sexta a domingo. — Acrescentou em voz baixa e duvidosa.
    — Você quer que eu durma aqui, neste quarto?
    — É claro.
    — Significando isto, não com você, juntos.
    — Não. Não comigo. Eu já disse a você, eu não durmo com ninguém. Exceto, é claro quando é um negócio de uma única vez, como quando você estava fora de si mesma, completamente bêbada. — Disse em tom de repreensão.
       Aperto meus lábios. Há algo que não se encaixa. O amável e cuidadoso Justin, que me resgatou quando estava bêbada e me segurou amavelmente enquanto eu vômitava e o monstro que tem um quarto especial cheio de chicotes e algemas é o mesmo?
    — Onde é que você dorme?
    — Eu durmo lá embaixo no meu próprio quarto. Vamos descer, eu tenho certeza que você está com fome.
    — Não, realmente. Eu perdi o apetite. — Murmurei sem vontade.
    — Você tem que comer, (Seu Apelido). — Chamou minha atenção.
  Segurou minha mão e voltamos para o andar de baixo.
       De volta para o salão incrivelmente grande, me senti inquieta. Estou na beira de um precipício e tenho que decidir se quero pular ou não.
    — Olha, (Seu Nome), eu sei que isso é diferente. Talvez até mesmo um caminho escuro para você. Então, por favor, pense sobre isso. Muito, muito bem. Desde que você já assinou um AND, pergunte-me qualquer coisa. Estou disposto a responder a quaisquer perguntas que você possa ter. — Disse soltando minha mão e dirigindo-se com passo tranquilo para a cozinha.
  Eu tenho. Mas por onde começo?
       Estou junto ao balcão da cozinha e observo como abre a geladeira e tira um prato de queijo com dois enormes cachos de uva brancas e vermelhas. Deixa o prato sobre a mesa e começa a cortar o pão.
    — Sente-se. — Disse apontando um banco junto ao balcão.
       Obedeço a sua ordem. Se vou aceitar, terei que me acostumar. Percebo que se mostrou dominante desde que o conheci.
    — Que outra papelada você tem?
    — É um contrato estabelecendo limites, (Seu Nome). Eu tenho os meus, e eu preciso saber quais são os seus, afinal, tudo isso é consensual.
    — E se... — hesito. — ...eu não estiver disposta a fazer isso?
    — Está tudo bem. — Responde com prudência.
    — Será que vamos ter qualquer tipo de relacionamento, se eu não fizer isso? — Pergunto.
    — Não.
    — Como assim?
    — Eu não estou interessado em qualquer outro tipo de relacionamento.
    — Sério? Por quê?
  Encolheu os ombros.
    — É só nisso que eu estou interessado.
    — Entendo. Como você escolheu esse caminho?
    — Existe realmente uma razão para que alguém seja do jeito que é? Difícil para mim de responder, porque todo mundo gosta de coisas diferentes. Alguns gostam disso, alguns daquilo. Isto é o que eu gosto, o que eu desejo. Você gostaria de comer?
  Tirou dois grandes pratos brancos de um armário e colocou diante de mim.
    — Que tipo de regras você quer que eu siga?
    — Depois do jantar, nós falaremos sobre o documento.
  Comida… Como vou comer agora?
    — Eu perdi o apetite. — Sussurrei.
    — Você tem que comer. — Se limitou a responder.
  O dominante Justin. Agora está tudo claro.
    — Quer outra taça de vinho?
    — Sim, por favor.
  Serviu-me outra taça e sentou a meu lado. Dei um rápido gole.
       Peguei um pequeno cacho de uvas. Com isso sim, eu posso. Ele revirou os olhos.
    —  Há quanto tempo você está neste... — Paro em busca de uma palavra apropriada. — ...estilo de vida? — Pergunto.
    — Algum tempo.
    — Há um monte de mulheres que desejam participar deste estilo de vida?
  Ele olhou e levanto uma sobrancelha.
    — É surpreendentemente grande o número delas. — Respondeu secamente.
    — Se há tantas delas, e vendo que eu nunca, nunca estive neste estilo de vida, por que eu, Justin? É claro que você pode ter sua escolha entre voluntárias.
    — Há algo em você de que eu não posso escapar , (Seu Nome). Você é diferente de qualquer uma que eu conheci antes. Como uma mariposa para a chama, eu não posso escapar de você. Eu a desejo muito, não posso impedir! Especialmente agora, quando você está mordendo este seu lábio. — Respirou fundo e engoliu seco.
       Meu estômago dava voltas. Ele me deseja... de uma maneira rara... é verdade, mas esse homem bonito, estranho e pervertido me deseja.
    — Eu acho, que eu sou a mariposa, e você, Justin, é a chama. — eu sussurro. — Eu vou ser a única a se queimar. — digo baixinho pra mim mesma.
    — Coma!
    — Não, Sr. Bieber. Eu não assinei nada com você, e eu estou utilizando meu livre arbítrio no momento.
   Seus olhos se acalmaram e seus lábios esboçaram um sorriso.
    — Como você quiser, (Seu Nome).
    — Quantas mulheres? — Perguntei de uma vez, com muita curiosidade.
    — Quinze.
  Nossa, menos do que pensava.
    — A longo prazo , curto prazo?
    — Algumas longo, algumas curto.
    — Você acabou ferindo alguma delas?
    — Sim.
  Maldição!
    — Quanto?
    — Não muito.
    — Você tem a intenção de me machucar?
    — O que você quer dizer?
    — Eu quero saber se você pretende me machucar fisicamente.
    — Quando você precisar, eu vou punir você fisicamente e isto vai lhe doer.
       Acho que estou ficando enjoada. Tomei outro gole de vinho. O álcool me dará coragem.
    — Alguma vez te bateram? — Pergunto.
    — Sim.
       Nossa, me surpreendeu. Antes que pudesse perguntar por esta última revelação, ele interrompeu o curso dos meus pensamentos.
    — Vamos conversar no meu escritório (estúdio). Quero mostrar algo.
       Custa muito processar tudo isso. Fui tão inocente ao pensar que passaria uma noite de paixão desenfreada na cama com esse homem e aqui estamos negociando um estranho acordo.
       O segui até o escritório, um amplo cômodo com uma cortina desde o chão até o teto. Sentou-se na mesa e apontou com um gesto para que me sentasse em uma cadeira de couro de frente a ele e me estendeu uma folha de papel.
    — Essas são as regras. Podemos mudá-las. Formam parte do contrato, que também te darei. Leia e comentaremos.
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Regras

Obediência:
A Submissa obedecerá imediatamente todas as instruções do Dominante, sem duvidar, sem reservas e de forma expressiva. A Submissa aceitará toda atividade sexual que o Dominante considerar oportuna e prazerosa, exceto as atividades contempladas nos limites rígidos (Apêndice 2). O fará com entusiasmo e sem duvidar.

Sono:
A Submissa garantirá que dormirá no mínimo sete horas diária quando não estiver com o Dominante.

Refeição:
Para cuidar de sua saúde e bem estar, a Submissa comerá frequentemente alimentos incluídos em uma lista (Apêndice 4). A Submissa não comerá entre horas, a exceção de fruta.

Roupa:
Durante a vigência do contrato, a Submissa apenas usará roupa que o Dominante houver aprovado. O Dominante oferecerá a Submissa uma quantia para roupas. O Dominante acompanhará a Submissa para comprar roupas quando seja necessário. Se o Dominante assim o exige, enquanto o contrato estiver vigente, a Submissa vestirá os adornos que exija o Dominante, em sua presença ou em qualquer outro momento que o Dominante considere oportuno.

Exercício:
O Dominante proporcionará a Submissa um treinador pessoal quatro vezes por semana, em sessões de uma hora, horas convenientes para o treinador e a Submissa. O treinador pessoal informará ao Dominante os avanços da Submissa.

Higiene pessoal e beleza:
A Submissa estará limpa e depilada a todo momento. A Submissa irá ao salão de beleza escolhido pelo Dominante quando este decida e se submeterá a qualquer tratamento que o Dominante considere oportuno.

Segurança pessoal:
A Submissa não beberá em excesso, não fumará, não tomará nenhuma substância psicotrópica, nem correrá riscos sem necessidade.

Qualidades pessoais:
A Submissa apenas manterá relações sexuais com o Dominante. A Submissa se comportará a todo o momento com respeito e humildade. Deve compreender que sua conduta influêncía diretamente na do Dominante. Será responsável por qualquer ato, maldade ou má conduta que leve a cabo quando o Dominante não estiver presente.

O não cumprimento de qualquer uma das normas anteriores será imediatamente castigada e o Dominante determinará a natureza do castigo.
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  Minha Nossa!
    — O que você quer dizer com "limites rígidos"? — Pergunto.
    — Esses são os limites do contrato especificando o que você não vai fazer, e o que eu não vou fazer.
    — Eu não acho que eu quero aceitar o seu dinheiro para a roupa. A palavra "vadia" me vem à mente.
  Me movimento incomodada.
    — Não, você não pode pensar isto (Seu Nome)! Eu quero presentear você, comprar coisas. E quando você me acompanhar para determinadas funções você precisa de roupas que custam muito e quando você conseguir um emprego, você não será capaz de pagar os tipos de roupas que eu gostaria que você usasse. Por favor, deixe-me comprá-las para você.
    — Se eu não tenho que usá-las quando não estou com você, eu suponho que eu posso pensar nelas como uniformes. Ok.
    — Eu não vou me exercitar quatro vezes por semana. - eu digo.
    — Não, (Seu Nome), você precisa. Você tem que estar forte para o que eu tenho em mente para você. Acredite em mim quando eu digo que você precisa.
    — Não quatro vezes por semana. Minha contra-oferta é de três vezes.
    — Eu prefiro quatro.
    — Eu acho que não. Você diz que esta é uma negociação, mas você não quer me deixar negociar.
  Franziu os lábios.
    — Ponto para você, (Seu Nome). Que tal uma contra-oferta. Três dias por uma hora, e um dia por meia hora...
    — Sem negócio. Três dias, três horas. Parece que você vai exercitar-me o suficiente com  frequência.
  Sorriu perversamente e os olhos brilharam como se sentisse aliviado.
    — Sim, certo. Okay. Eu concordo. Eu acho que você realmente deveria trabalhar para mim. Você é uma negociadora dura.
    — Obrigada, mas não é uma boa idéia.
  Observo a folha com suas normas. Depilar-me! Depilar o que?
  Tudo? Uf!
    — Quanto aos limites... — Diz estendendo-me outra folha de papel. — ...estes são os meus.
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Limites Rígidos:
*Atos com fogo.
*Atos com urina, fezes e excrementos.
*Atos com agulhas, facas, perfurações e sangue.
*Atos com instrumentos médicos ginecológicos.
*Atos com crianças e animais.
*Atos que deixem marcas permanentes na pele.
*Atos relativos ao controle da respiração.
*Atividade que implique contato direto com corrente elétrica, fogo e chamas no corpo.



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       Uf! Ele tinha que escrever! Claro… todos esses limites pareciam sensatos e necessários na verdade… Com certeza qualquer pessoa em seu juízo perfeito não iria querer esse tipo de coisa. Mas seu estômago ficou enjoado.
    — Quer acrescentar algo? — perguntou amavelmente.
  Merda. Não tenho nem ideia. Estou totalmente perplexa. Olha para mim e enruga a testa.
    — Há algo que não queira fazer?
  Removi incomoda e mordo os lábios.
    — Eu realmente nunca fiz nada parecido, então eu realmente não sei
    — Ok. Há algo que você não gosta de fazer durante o sexo? Tenho certeza que você tem seus gostos e desgostos.
  Pela primeira vez, no que parecia séculos, ruborizei.
    — (Seu Nome), você deve comunicar-se comigo e ser aberta se temos intenção desta relação funcionar.
  Volto a me mover incomoda e olho para minhas mãos.
    — Por favor, diga-me. — Pediu-me.
    — Eu nunca tive relações sexuais, por isso, não tenho idéia do que eu gostaria ou não gostaria. — Digo com uma voz baixa.
  Levantei os olhos até ele, que olhava com a boca aberta, paralisado e pálido, muito pálido.
    — Nunca? — Sussurrou.
  Assenti.
    — Você é virgem?
       Assenti com a cabeça e voltei a me ruborizar. Ele fechou os olhos e pareceu contar até dez. Quando os abriu, ele me olhou irritado.
    — POR QUE DIABOS VOCÊ NÃO ME DISSE ISSO ANTES? — Gritou.





Aí está o capítulo, babies! E me desculpem pela demora, é que o modem do meu notebook é muito lento... é um milagre quando ele conecta! hehe :3
Próximo capítulo com MAIS de 10 comentários! xoxo <3